Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 80
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 2003-2014, jul. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447852

ABSTRACT

Resumo O objetivo foi avaliar a influência da multimorbidade e seus padrões nas atividades básicas de vida diária da pessoa idosa residente na comunidade. Trata-se de estudo de coorte com dados provenientes do Estudo FIBRA, linha de base (2008-2009) e seguimento (2016-2017). As atividades básicas de vida diária (ABVD) foram avaliadas pelo questionário de Katz e as doenças crônicas foram classificadas como (1) multimorbidade e padrões de multimorbidade: (2) cardiopulmonar; (3) vascular-metabólico; e (4) mental-musculoesquelético. Para a análise de dados, utilizou-se o teste qui-quadrado e a regressão de Poisson. Foram analisados 861 indivíduos sem limitação para ABVD na linha de base. As pessoas idosas com multimorbidade (RR = 1,58; IC95%: 1,19-2,10) e classificados nos padrões cardiopulmonar (RR = 2,43; IC95%: 1,77-3,33), vascular-metabólico (RR = 1,50; IC95%: 1,19-1,89) e mental-musculoesquelético (RR = 1,30; IC95%: 1,03-1,65) tiveram maior risco de apresentar declínio funcional nas ABVD no seguimento em comparação aos que não tinham os mesmos padrões de doenças. A multimorbidade e seus padrões aumentaram o risco de incapacidade na pessoa idosa ao longo de nove anos.


Abstract The scope of this article was to evaluate the influence of multimorbidity and associated effects on the activities in the day-to-day lives of community-dwelling elderly individuals. It involved a cohort study with data from the FIBRA Study, the baseline (2008-2009) and follow-up (2016-2017). The basic activities in daily living (ADL) were evaluated using Katz's index, and the chronic diseases were classified as: (1) multimorbidity and multimorbidity patterns; (2) cardiopulmonary; (3) vascular-metabolic; and (4) mental-musculoskeletal. The chi-square test and Poisson regression data were used for analysis. A total of 861 older adults with no functional dependency at baseline were analyzed. Elderly individuals with multimorbidity (RR = 1.58; 95%CI: 1.19-2.10) and classified according to cardiopulmonary (RR = 2.43; 95%CI: 1.77-3.33), vascular-metabolic (RR = 1.50; 95%CI: 1.19-1.89) and mental-musculoskeletal (RR = 1.30; 95%CI: 1.03-1.65) had a higher risk of presenting functional decline in ADL in the follow-up compared to those who didn't have the same disease patterns. Multimorbidity and its patterns increased the risk of functional disability in older adults over the nine-year period.

2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 35jan. 31, 2023. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1451617

ABSTRACT

Introduction: Brazilian universities receive annually thousands of young people who experience situations of vulnerability to the human immunodeficiency virus, sexually transmitted infections, and viral hepatitis. Objective: The aim of the present study was to analyze the secondary data obtained from the attendance record of the rapid testing campaign for these health problems at a federal university in the state of Minas Gerais, Brazil, in 2019. Methods: A cross-sectional study was conducted with secondary data of students (n=1,113) obtained from the standard attendance form by the Ministry of Health during the campaigns Fique Sabendo (Be Aware) in the period between November 25 and 29, 2019. Analyses were performed with the support of the Statistical Package for Social Sciences program, with the calculation of absolute and relative frequencies. Pearson's chi-square test (5%) was used for comparison. Results: The results revealed a young, heterosexual, white profile. More than half reported having consumed alcohol and drugs in their lives. Other findings were the non-use of condoms with steady partners (18.1%) and occasional partners (21.3%), oral sex (86.8%), and unprotected sex in the last intercourse (45.6%). Most declared never being tested for human immunodeficiency virus (74.5%), syphilis (67.4%), hepatitis B (76.1%), or hepatitis C (77.0%). Conclusion: The university population is vulnerable to human immunodeficiency virus and other sexually transmitted infections due to the number of sexual partners and discontinued use of condoms with occasional partners. Such vulnerability is increased by the use of alcohol and other drugs


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Students/statistics & numerical data , Sexually Transmitted Diseases/transmission , HIV Infections/transmission , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies , Vulnerability Analysis
3.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0234, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1423244

ABSTRACT

Resumo O objetivo desse artigo é avaliar o hábito alimentar da população adulta no Brasil segundo a condição na força de trabalho. Realizou-se estudo transversal com dados de 63.782 adultos (18 a 59 anos), participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. A condição na força de trabalho - ocupado, desocupado ou fora da força - foi relacionada com marcadores de consumo alimentar saudável e não saudável. Estimaram-se razões de chance (odds ratio) ajustadas com regressão logística multinomial. Os resultados apontam que, entre os adultos brasileiros, 71,3% estavam ocupados, 6,7% desocupados e 21,9% encontravam-se fora da força de trabalho. Os ocupados apresentaram maior frequência de consumo de frutas, hortaliças e carne vermelha, e menor de feijão. O consumo de frango, bebidas de frutas, cereais, ovos, margarina e pratos prontos/semiprontos foi mais frequente para os desocupados versus ocupados, enquanto o de peixes e tubérculos foi menos frequente. Os adultos fora da força de trabalho, comparados aos ocupados, mostraram menor frequência de consumo de refrigerantes, embutidos, pães de pacote, oleaginosas, assim como do costume de substituir o almoço por lanches. Observaram-se discrepâncias na alimentação segundo a condição de trabalho, sobretudo no consumo de hortaliças, frutas, carnes e feijão, denotando a necessidade de iniciativas de promoção da alimentação adequada e saudável voltadas para a saúde do trabalhador.


Abstract Objective: To evaluate eating habits of the adult population in Brazil according to workforce status. Methods: Cross-sectional study with data from 63,782 adults (18-59 years old) participating in the National Health Interview Survey, PNS 2019. Workforce status - employed, unemployed or not part of the workforce - was related to markers of healthy and unhealthy food intake. Adjusted odds ratios were estimated with multinomial logistic regression. Results: Of Brazilian adults, 71.3% were employed, 6.7% were unemployed and 21.9% were outside the workforce. Employed adults showed a higher frequency of fruit, vegetable and red meat intake, and a lower frequency of beans consumption. The consumption of chicken, fruit drinks, cereals, eggs, margarine and ready-made/semi-ready meals was more frequent among the unemployed versus the employed, while fish and root vegetables were less frequently consumed. Adults outside the workforce, compared to the employed, showed a lower frequency of consumption of soft drinks, sausages, packaged bread, oilseeds, as well as the habit of replacing lunch for snacks. Conclusion: Discrepancies in diet were observed according to working condition, especially in the consumption of vegetables, fruits, meat, and beans, denoting the need for initiatives to promote adequate and healthy eating habits to improve workers' health.


Resumen Objetivo: Evaluar hábitos alimentarios de la población adulta según su situación laboral. Métodos: Estudio transversal con datos de 63.782 adultos brasileros (18-59 años), participantes de la Encuesta Nacional de Salud, PNS-2019. La situación en la población activa, ocupada, desocupada o fuera de ella, estaba relacionada con marcadores de ingesta de alimentos saludables y no saludables. Las odds ratio ajustadas (odds ratio) se estimaron con regresión logística multinomial. Resultados: De los adultos, 71,3% estaban ocupados, 6,7% desocupados y 21,9% fuera de la población activa. Los empleados mostraron mayor frecuencia de consumo de frutas, verduras y carne roja, y una menor de frijoles. El consumo de pollo, bebidas de frutas, cereales, huevos, margarina y platos preparados/semipreparados era más frecuente entre los desocupados frente a los ocupados, mientras que el pescado y los tubérculos eran menos frecuentes. Los adultos fuera de la fuerza de trabajo, en comparación con los empleados, mostraron menor frecuencia de consumo de refrescos, embutidos, pan envasado, semillas oleaginosas, así como el hábito de sustituir el almuerzo por bocadillos. Conclusión: Se observaron discrepancias en la alimentación según la condición de trabajo, especialmente en el consumo de hortalizas, frutas, carnes, frijol, denotando la necesidad de iniciativas de promoción de alimentación saludable dirigida a la salud de los trabajadores.


Subject(s)
Humans , Occupational Health , Employment , Feeding Behavior , Diet, Healthy , Diet , Workforce , Disease Prevention
4.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 17(44): 2819, 20220304. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1379803

ABSTRACT

Introdução: As informações sobre a presença de doenças crônicas nos idosos não são registradas durante as campanhas de vacinação contra influenza, o que dificulta sua identificação (proporção) nos idosos vacinados. Objetivo: Descrever a prevalência de doenças crônicas autorreferidas em idosos vacinados contra a influenza; verificar a influência da mídia na decisão de tomar a vacina; e se recebeu orientações sobre a importância dela, segundo o tipo de profissional de saúde. Métodos: Estudo transversal descritivo, com dados coletados por meio de entrevistas com idosos vacinados contra influenza (n=798) em um Centro de Saúde de Campinas (SP) em 2019. Resultados: Na amostra estudada, a maioria eram mulheres (58,0%), indivíduos com ensino médio completo ou ensino superior (53,0%) e com plano de saúde (72,3%). As doenças mais prevalentes foram hipertensão arterial (56,9%; intervalo de confiança ­ IC95% 53,4­60,3), diabetes(24,7%; IC95% 21,8­27,8), doenças cardíacas (13,6%; IC95% 11,4­16,2) e respiratórias (5,6%; IC95% 4,2­7,5). A maioria (58,0%) considerou que a mídia influenciou sua decisão de tomar a vacina. Receberam orientações sobre a importância da vacinação 21,1% dos idosos, fornecidas principalmente por médicos/as (67,4%), enfermeiros/as (18,2%) e agentes de saúde (7,0%). Conclusões: A investigação mostrou que as principais doenças referidas pelos idosos vacinados foram hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias e doenças respiratórias. A orientação de profissionais da saúde foi pouco relatada pelos idosos e a maioria referiu influência da mídia na decisão de vacinar-se. Ressaltam-se a necessidade e a relevância de investir em estratégias de comunicação em saúde, a fim de esclarecer a população sobre a importância da vacinação contra a influenza para as pessoas idosas e com doenças crônicas.


Introduction: Information on the presence of chronic diseases in older adults is not registered during influenza vaccination campaigns, which hinders its identification (proportion) in vaccinated older people. Objective: To describe the prevalence of self-reported chronic diseases in older people vaccinated against influenza; to verify the influence of the media in the decision to receive the vaccine; and if older adults received guidance on the importance of the vaccine, according to the type of health professional. Methods: This is a descriptive, cross-sectional study with data collected via interviews with older people vaccinated against influenza (n=798) in a Health Center of Campinas (state of São Paulo, Brazil) in 2019. Results: Most individuals were women (58.0%), with high school degree or higher education (53.0%), and with health insurance (72.3%). The most prevalent diseases were hypertension (56.9%; 95%CI 53.4-60.3), diabetes (24.7%; 95%CI 21.8-27.8), heart diseases (13.6%; 95%CI 11.4-16.2), and respiratory diseases (5.6%; 95%CI 4.2-7.5). A maioria (58,0%) considerou que a mídia influenciou sua decisão de tomar a vacina. The majority (58.0%) considered that the media influenced the decision to have the vaccine; 21.1% of the older adults received guidance on the importance of vaccination, mainly provided by physicians (67.4%), nurses (18.2%), and health workers (7.0%). Conclusions: The main diseases reported by the vaccinated older adults were hypertension, diabetes, heart diseases, and respiratory diseases. The guidance of health professionals was little reported, and most older people mentioned that the media influenced the decision to be vaccinated. The authors emphasize the need and relevance of investing in health communication strategies to inform the population about the importance of influenza vaccination for older adults and those with chronic diseases.


Introducción: Información sobre la presencia de enfermedades en los adultos mayores no se registra durante las campañas de vacunación antigripal, lo que dificulta la identificación (proporción) en los adultos mayores. Objetivo: Describir la prevalencia de enfermedades crónicas en adultos mayores vacunados contra la influenza; verificar la influencia de los medios de comunicación en la decisión de vacunarse y; orientación sobre la importancia de la vacuna, según los profesionales de la salud. Métodos: Estudio descriptivo transversal con adultos mayores vacunados contra la influenza (n=798) en un Centro de Salud de Campinas/SP en 2019. Resultados: La mayoría era mujeres (58,0%), individuos con educación secundaria completa o superior (53,0%) y seguro de salud (72,3%). Las principales enfermedades fueron hipertensión arterial (56,9%; IC95% 53,4-60,3), diabetes (24,7%; IC95% 21,8-27,8), cardiopatías (13,6%; IC95% 11,4-16,2) y enfermedades respiratorias (5,6%; IC95% 4,2-7,5). La mayoría (58,0%) consideró que los medios de comunicación influyeron en la decisión de recibir la vacuna. El 21,1% de los adultos mayores recibió orientación sobre la importancia de la vacunación, proporcionada principalmente por médicos (67,4%), enfermeras (18,2%), agentes comunitarios de salud (7,0%). Conclusiones: La investigación ha demonstrado que las principales enfermedades reportadas fueron hipertensión, diabetes, enfermedades del corazón y respiratorias. La orientación de los profesionales de la salud fue poco mencionada y la mayoría refirió que los medios de comunicación influyeron en la decisión de vacunarse. Se enfatiza la necesidad y relevancia de invertir en estrategias de comunicación en salud con el fin de aclararle a la población sobre la importancia de la vacunación para los adultos mayores y las personas con enfermedades crónicas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Influenza Vaccines , Chronic Disease , Health Centers , Epidemiology, Descriptive
5.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(3)Jul-Set. 2022.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1391602

ABSTRACT

Introdução: A organização da rede de serviços de saúde é fundamental para realização de assistência de crianças, adolescentes e adultos jovens com câncer. As Regiões de Saúde precisam estar organizadas, contendo todos os serviços necessários para garantir adequado cuidado. Objetivo: Compreender a organização da rede de atenção à saúde da criança, adolescente e adulto jovem com câncer, na Região Oeste de Santa Catarina. Método: Pesquisa documental, exploratória, com análise de documentos e registros hospitalares de câncer, referente aos anos: 2008, 2017 e 2018. Utilizaram-se estatísticas descritivas, identificação dos fluxos e distribuição espacial. Resultados: Chapecó foi indicado como referência da rede assistencial oncológica para a Macrorregião de saúde do Grande Oeste e Meio-Oeste. Os atendimentos foram intensificados no período, porém não foi identificada a existência de uma unidade de alta complexidade de oncologia pediátrica após a análise dos documentos. Conclusão: Não há evidência de que a rede assistencial esteja estruturada e organizada para a faixa etária com base nos documentos analisados. O município de Chapecó é referência para a Região Oeste, tendo sido observado aumento do acesso à assistência oncológica e interiorização da assistência


Introduction: The organization of the health care services network is essential for children, adolescents and young adults with cancer. Health Regions need to be organized to ensure adequate care. Objective: To understand the organization of the health care network for children, adolescents and young adults with cancer in the West Region of Santa Catarina. Method: Documentary, exploratory study with analysis of documents and hospital records of cancer were carried out in the years 2008, 2017 and 2018. Descriptive statistics were utilized, in addition to identification of the flow and spatial distribution. Results: Chapecó is the reference of the oncology care network for the health Macro-region of the Greater West and Midwest. Consultations were intensified in the period, but it was not identified the existence of a highly complexity unit for pediatric oncology after reviewing the documents. Conclusion: There is no evidence that the healthcare network is structured and organized for the age range in the documents analyzed. The municipality of Chapecó's is the reference for the West Region with increase of access to oncological care and more services offered in the rural área


Introducción: La organización de la red de servicios de salud es fundamental para brindar asistencia a los niños, adolescentes y adultos jóvenes con cáncer. Es necesario organizar las regiones sanitarias, para garantizar una atención adecuada. Objetivo: Comprender la organización de la red de atención a la salud de niños, adolescentes y jóvenes con cáncer en la Región Occidental de Santa Catarina. Método: Investigación documental, exploratoria, con análisis de documentos y registros hospitalarios de cáncer, referidos a los años 2008, 2017 y 2018. Se utilizó estadística descriptiva, identificación de flujo y distribución espacial. Resultados: Chapecó es referencia de la red de atención oncológica para el Macrorregión de salud del Gran Oeste y Medio Oeste. La asistencia se intensificó en el período, pero no se identificó en los documentos la presencia de una unidad de alta complejidad para oncología pediátrica. Conclusión: La estructuración y organización de la red asistencial para el grupo de edad no fue presentada de manera específica en los documentos analizados. El municipio de Chapecó es el referente para la Región Oeste para accesibilidad a asistencia oncológica con más servicios en el área rural


Subject(s)
Humans , Male , Female , Regional Health Planning , Hospital Records , Comprehensive Health Care , Health Policy , Neoplasms
6.
Braz. J. Pharm. Sci. (Online) ; 58: e20290, 2022. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1403721

ABSTRACT

Abstract The aims of the present study were to estimate the free-of-charge acquisition of psychotropic drugs among Brazilian adults; analyze the distribution of psychotropics according to their presence on the Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME [National List of Essential Medicines]) and acquisition according to the source of funding (free of charge or direct payment); and estimate the proportion of free-of-charge psychotropic drugs according to therapeutic class and presence on the RENAME. This study involved the analysis of data from the 2014 National Survey on the Accessibility, Use and Promotion of the Rational Use of Medicines considering psychotropic drugs used by the adult population (≥20 years; n = 32,348). The prevalence of the acquisition of free-of-charge psychotropic drugs was 53.3% and 64.6% of these drugs were on the RENAME. Among the psychotropic drugs acquired by direct payment, 70.8% were not on the national list. Regarding free-of-charge acquisition according to the therapeutic class and presence on the RENAME, differences were found for antidepressants, anxiolytics and antipsychotics (p <0.05). In conclusion, the most used psychotropic medicines were listed in the RENAME, but free-of-charge acquisition was not provided for all of them


Subject(s)
Psychotropic Drugs , Drugs, Essential/classification , Access to Essential Medicines and Health Technologies , Population/genetics , Pharmacoepidemiology/statistics & numerical data , National Drug Policy , Fees and Charges/statistics & numerical data
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(8): e00040522, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404037

ABSTRACT

Informações sobre prevalências de doenças crônicas específicas e posse de plano de saúde podem contribuir para o dimensionamento e monitoramento de demandas assistenciais. O objetivo do estudo foi estimar e comparar as prevalências de doenças crônicas em pessoas idosas, conforme posse de plano de saúde em 2013 e 2019. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com dados de pessoas idosas (idade ≥ 60 anos) da Pesquisa Nacional de Saúde (2013: n = 11.177; 2019: n = 22.728). Estimaram-se as prevalências das doenças crônicas autorreferidas e razões de prevalência ajustadas, segundo posse de plano de saúde (médico e/ou odontológico) e ano. No período, houve elevação das prevalências de hipertensão (RP = 1,11; IC95%: 1,06-1,16), diabetes (RP = 1,12; IC95%: 1,01-1,24), doença do coração (RP = 1,21; IC95%: 1,05-1,39), AVC (RP = 1,27; IC95%: 1,04-1,54), problema na coluna (RP = 1,14; IC95%: 1,05-1,23), hipercolesterolemia (RP = 1,09; IC95%: 1,01-1,18) e depressão (RP = 1,23; IC95%: 1,05-1,43) naqueles sem plano de saúde. Em 2019, artrite/reumatismo (RP = 1,21; IC95%: 1,03-1,43), hipercolesterolemia (RP = 1,13; IC95%: 1,01-1,26) e depressão (RP = 1,26; IC95%: 1,03-1,53) aumentaram nas pessoas idosas com plano. Os achados mostraram diferenças nas prevalências das doenças crônicas segundo posse de plano de saúde e aumento para algumas doenças no período. As políticas de promoção de saúde com ênfase na redução dos fatores de risco modificáveis precisam ser mantidas e intensificadas. Particularmente na população idosa, ressalta-se a importância da ampliação de ações voltadas para o rastreamento de casos e diagnóstico precoce, prevenção e controle de complicações que favoreçam a equidade no cuidado.


Information about the prevalence of specific chronic diseases and the ownership of a health plan can help size and monitor care demands. This study aimed to estimate and compare the prevalence of chronic diseases among the elderly, according to the possession of a health plan in 2013 and 2019. This is a population-based cross-sectional study with data from elderly people (age ≥ 60 years) from the Brazilian National Health Survey (2013: n = 11,177; 2019: n = 22,728). The prevalence of self-reported chronic diseases and adjusted prevalence ratios were estimated, according to health plan ownership (medical and/or dental) and by year. In the period, increased prevalence was observed for hypertension (PR = 1.11; 95%CI: 1.06-1.16), diabetes (PR = 1.12; 95%CI: 1.01-1.24), heart disease (PR = 1.21; 95%CI: 1.05-1.39), stroke (PR = 1.27; 95%CI: 1.04-1.54), back pain (PR = 1.14; 95%CI: 1.05-1.23), hypercholesterolemia (PR = 1.09; 95%CI: 1.01-1.18), and depression (PR = 1.23; 95%CI: 1.05-1.43) among those without a health plan. In 2019, arthritis/rheumatism (PR = 1.21; 95%CI: 1,03-1,43), hypercholesterolemia (PR = 1.13; 95%CI: 1.01-1.26), and depression (PR = 1.26; 95%CI: 1.03-1.53) increased among elderly patients with a health plan. The findings showed differences in the prevalence of chronic diseases according to health plan ownership and an increase for some diseases in the period. Health promotion policies with an emphasis on reducing modifiable risk factors need to be maintained and intensified. Particularly for the elderly population, the importance of expanding actions focused on case tracking and early diagnosis, prevention and control of complications that favor equity in care is highlighted.


La información sobre las prevalencias de determinadas enfermedades crónicas y la posesión del plan de salud pueden contribuir a dimensionar y monitorear las demandas asistenciales. El objetivo del estudio fue estimar y comparar las prevalencias de enfermedades crónicas en las personas mayores, conforme la posesión del plan de salud en 2013 y 2019. Se trata de un estudio transversal de base poblacional con datos de personas mayores (edad ≥ 60 años) de la Encuesta Nacional de Salud brasileña (2013: n = 11.177; 2019: n = 22.728). Se estimaron las prevalencias de las enfermedades crónicas autoinformadas y razones de prevalencia ajustadas, según posesión de plan de salud (médico y/o odontológico) y año. En el periodo, se produjo un aumento de la prevalencia de la hipertensión (RP = 1,11; IC95%: 1,06-1,16), diabetes (RP = 1,12; IC95%: 1,01-1,24), enfermedad del corazón (RP = 1,21; IC95%: 1,05-1,39), AVC (RP = 1,27; IC95%: 1,04-1,54), problema en la columna (RP = 1,14; IC95%: 1,05-1,23), hipercolesterolemia (RP = 1,09; IC95%: 1,01-1,18) y depresión (RP = 1,23; IC95%: 1,05-1,43) en aquellos sin seguro de salud. En el 2019, artritis/reumatismo (RP = 1,21; IC95%: 1,03-1,43), hipercolesterolemia (RP = 1,13; IC95%: 1,01-1,26) y la depresión (RP = 1,26; IC95%: 1,03-1,53) aumentaron en las personas mayores con un plan. Los resultados mostraron diferencias en las prevalencias de las enfermedades crónicas según la posesión de plan de salud y un aumento para algunas enfermedades en el período. Es necesario mantener e intensificar las políticas de promoción de la salud con énfasis en la reducción de los factores de riesgo modificables. Particularmente en la población adulta mayor, se resalta la importancia de aumentar el seguimiento de casos y de diagnóstico precoz, prevención y control de complicaciones que favorezcan la equidad en el cuidado.

8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(7): 2655-2665, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384433

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de doenças/condições crônicas em octogenários segundo sexo, faixas etárias e plano de saúde, e sua relação com a dificuldade para realização de atividades habituais. Estudo transversal de base populacional com dados de idosos (n = 6.098) da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Estimaram-se as prevalências e intervalos de confiança de 95%. As prevalências foram: hipertensão 61,7%, problema de coluna 30,0%, hipercolesterolemia 22,0%, diabetes 20,3%, artrite/reumatismo 19,4%, cardiopatias 19,3%, depressão 9,4%, câncer 8,9%, AVC 7,5%, asma 4,9%, doença pulmonar (DP) 4,2% e insuficiência renal (IR) 3,0%. Hipertensão, problema de coluna, hipercolesterolemia, artrite/reumatismo e depressão maiores nas mulheres, e câncer nos homens. Cardiopatias, hipercolesterolemia, artrite/reumatismo, IR, câncer e depressão maiores naqueles com plano de saúde. Restrição de atividades habituais, 14,8% mais frequente nos cardiopatas, com problema de coluna, artrite/reumatismo, IR, depressão, AVC, câncer e DP. Observaram-se maiores prevalências nas mulheres e nos que possuem plano de saúde. Dificuldades para atividades habituais relacionadas às doenças demandam a ampliação do cuidado aos mais idosos.


Abstract This article aims to estimate the prevalence of chronic diseases/conditions in octogenarians according to sex, age groups and private health insurance, and its relationship with difficulty in performing usual activities. Cross-sectional population-based study with elderly data (n = 6,098) from the National Health Survey (PNS) 2019. Prevalences and 95% confidence intervals were estimated. The prevalences were: hypertension 61.7%, chronic back problem 30.0%, hypercholesterolemia 22.0%, diabetes 20.3%; arthritis/rheumatism 19.4%, heart disease 19.3%, depression 9.4%, cancer 8.9%, cerebrovascular accident (CA) 7.5%, asthma 4.9%, lung disease (LD) 4.2% and kidney failure (KF) 3.0%. Hypertension, chronic back problem, hypercholesterolemia, major arthritis/rheumatism and depression in women, and cancer in men. Major heart disease, hypercholesterolemia, arthritis/rheumatism, KF, cancer and depression in those with private health insurance. Restriction of usual activities 14.8%, more frequent in cardiac patients, with chronic back problem, arthritis/rheumatism, KF, depression, CA, cancer and LD. There were higher prevalences in women and in those who have health insurance. Difficulties in usual activities related to diseases demand the expansion of care for the older adults.

9.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210203, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376648

ABSTRACT

Resumo Objetivo estimar a prevalência e incidência de diabetes mellitus em uma coorte retrospectiva de idosos e identificar os principais fatores associados à doença em dois momentos, 2008/2009 e 2016/2017; e descrever a prevalência de diabetes de acordo com o excesso de peso. Método 2008/2009 e Resultados a prevalência de diabetes mellitus aumentou de 21,95% para 27,46% em nove anos (p=0,001), e a incidência foi de 5,51%. Na linha de base, as prevalências foram maiores entre os idosos que apresentavam excesso de peso e pior percepção de saúde. O excesso de peso se manteve associado no seguimento, assim como a presença de duas ou mais doenças crônicas e o consumo de 3 a 5 lanches/dia. Conclusão em 2008/2009, um em cada cinco idosos apresentava diabetes e, em 2016/2017, essa relação era cerca de um para quatro. Destaca-se a importância do excesso de peso na determinação da doença, em ambos os períodos. Fazem-se necessárias intervenções educativas, ampliação da cobertura de cuidados, com maior frequência de atendimento e avaliação multiprofissional que considere as comorbidades, a inserção social e familiar do idoso, e sua rede de apoio.


Abstract Objective to estimate the prevalence and incidence of diabetes mellitus in a retrospective cohort of older adults, identify the main factors associated with the disease for both periods 2008-2009 and 2016-2017 and describe the prevalence of diabetes according to overweight status. Method a retrospective longitudinal study with 442 community-dwelling older adults (≥65 years old) participating in the FIBRA study (baseline 2008-2009 and follow-up 2016-2017) in Campinas and Ermelino Matarazzo (São Paulo State). Prevalences were estimated and associations were verified using Pearson's chi-square test or Fisher's exact test (p<0.05). Crude and adjusted prevalence ratios for sex, age and education were also estimated using Poisson regression. Results the prevalence of diabetes mellitus increased from 21.95% to 27.46% in nine years (p=0.001), and the incidence was 5.51%. At baseline, the prevalence was higher among older adults who were overweight and had a worse perception of health. Overweight status remained associated at follow-up, together with the presence of two or more chronic diseases and the consumption of 3 to 5 snacks/day. Conclusion in 2008-2009, one in five older adults had diabetes and, in 2016-2017, this ratio was about one in four. The importance of being overweight in determining the disease in both periods is highlighted. Educational interventions, expansion of care coverage, greater frequency of care and multi-professional assessment that considers comorbidities, the social and family insertion of the older adult, and their support network are required.

10.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210204, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376650

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar as diferenças entre as proporções de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em dois momentos, em uma coorte de idosos a partir de determinantes sociodemográficos. Método Trata-se de estudo longitudinal retrospectivo com dados obtidos do Estudo FIBRA linha de base (2008-2009) e seguimento (2016-2017). O teste de McNemar foi utilizado para comparar as frequências de DCNT segundo sexo, idade e escolaridade, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados A amostra foi composta por 453 idosos (idade média 72±5,2 anos; 69,4% do sexo feminino). Observou-se aumento nas proporções de hipertensão arterial (64,4% versus 71,1%) e diabetes mellitus (21,9% versus 27,5%) no período estudado, e redução nas de doença reumatológica (43,6% versus 35,8%) e depressão (21,7% versus 15,7%). A hipertensão aumentou no sexo feminino, e nos idosos com 65-74 anos e com baixa escolaridade; o diabetes aumentou nos idosos do sexo masculino e nos indivíduos com idade acima de 65 anos e com baixa escolaridade; observou-se redução das proporções de doenças reumatológicas e de depressão no decorrer do estudo nas mulheres, naqueles com 65-74 anos de idade e com nível mais baixo de escolaridade. Conclusão Os dados refletem a necessidade de compreensão dos determinantes sociodemográficos de saúde envolvidos no processo saúde-doença-cuidado para a redução de iniquidades sociais e da carga de DCNT nos segmentos populacionais mais vulneráveis, especialmente na população idosa com multimorbidade.


Abstract Objective To analyze the differences between the proportions of chronic non-communicable diseases (CNCDs) at two time periods, in a cohort of older adults, based on sociodemographic determinants. Method This is a retrospective longitudinal study with baseline data obtained in 2008-2009 and follow-up in 2016-2017, from the FIBRA Study. The McNemar test was used to compare the frequencies of CNCDs according to sex, age, and education, with a significance level of 5% (p<0.05). Results The sample consisted of 453 older adults (mean age 72±5.2 years old; 69.4% women). There was an increase in the proportions of arterial hypertension (64.4% versus 71.1%) and diabetes mellitus (21.9% versus 27.5%) in the periods studied, and a reduction in rheumatologic disease (43.6% versus 35.8%) and depression (21.7% versus 15.7%). Hypertension increased in older women, in those aged 65-74 years old and those with low education levels. Diabetes increased in older men, in those over 65 years of age and those with low education levels. A reduction in the proportions of rheumatologic diseases and depression was observed in women, in those aged 65-74 years old and those with low education levels. Conclusion The data reflect the need to understand the sociodemographic health determinants involved in the health-disease-care process to reduce social inequities and the burden of CNCDs in the most vulnerable population segments, especially in the older adult population with multimorbidity.

11.
Arq. bras. cardiol ; 118(2): 388-397, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1364319

ABSTRACT

Resumo Fundamentos A alimentação saudável é um fator de proteção contra o diabetes tipo 2 e desempenha importante papel no tratamento do diabetes e das comorbidades associadas. Objetivo Caracterizar o hábito alimentar de idosos diabéticos e não diabéticos com 65 anos ou mais, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Métodos Estudo transversal com dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para as Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel, 2016). Foram estimadas as prevalências de diabetes melito segundo variáveis sociodemográficas, inatividade física, autoavaliação da saúde e índice de massa corporal (IMC). O hábito alimentar foi avaliado pela frequência (semanal e diária) de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, e pela substituição da comida por lanches. As diferenças foram verificadas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (Rao-Scott) com nível de significância de 5%. Resultados Foram entrevistados 13.649 idosos, e a prevalência de diabetes autorreferido foi de 27,2% (IC95%:25,5; 29,0). Nos pacientes diabéticos, observou-se maior consumo de hortaliças cruas (32,1% vs. 26,5%/3-4 dias/semana) e menor de frango (3,8% vs. 6,4%/quase nunca/nunca), suco (24,0% vs. 29,6%) e doces (6,8% vs. 16,2%) ≥5 dias/semana. Os percentuais de idosos com consumo de leite desnatado (51,5% vs. 44,6%) e refrigerante dietético (60,0% vs. 17,3%) ≥5 dias/semana, hortaliças cruas (9,1% vs. 2,5%/no jantar) e doces (37,7% vs. 20,5%/2 vezes/dia) 3-4 dias/semana foram maiores nos diabéticos, comparados aos não diabéticos. Conclusão As diferenças observadas sinalizam a necessidade de promover intervenções para alimentação saudável entre todos os idosos, bem como orientações específicas para os diabéticos.


Abstract Background A healthy diet is a protection factor against type 2 diabetes and plays an important role in the treatment of the disease, as well as associated comorbidities. Objective Characterize the eating habits of older adults (≥ 65 years) with and without diabetes residing in capital cities and the Federal District of Brazil. Methods A cross-sectional study was conducted using data from the Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases Through a Telephone Survey (Vigitel, 2016). The prevalence of diabetes mellitus was estimated according to sociodemographic variables, physical inactivity level, self-rated health status and body mass index. Dietary habits were assessed based on the frequency (weekly and daily) of consumption of healthy and unhealthy foods and the replacement of food by snacks. Differences were determined using Pearson's chi-square test (Rao-Scott), with the significance level set at 5%. Results A total of 13,649 older adults were interviewed. The prevalence of self-reported diabetes was 27.2% (95% CI: 25.5; 29.0). Compared to non-diabetics, diabetic individuals had a higher consumption of raw vegetables (32.1% vs. 26.5%/3-4 days/week) and lower consumption of chicken (3.8% vs. 6.4%/hardly ever/never), fruit juice (24.0% vs. 29.6%) and sweets (6.8% vs. 16.2%) ≥ 5 days/week. Compared to non-diabetics, diabetic individuals consumed more skim milk (51.5% vs. 44.6%) and diet soda (60.0% vs. 17.3%) ≥ 5 days/week, raw vegetables (9.1% vs. 2.5%/at dinner) and sweets (37.7% vs. 20.5%/twice/day) 3-4 days/week. Conclusion The observed differences emphasize the need for healthy eating interventions for all older adults, as well as specific counseling for those with diabetes.


Subject(s)
Humans , Aged , Diabetes Mellitus, Type 2/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Diet , Feeding Behavior
12.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210238, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1387866

ABSTRACT

Resumo Objetivo Caracterizar mudanças em indicadores antropométricos em idosos e investigar se o excesso de peso associou-se com menor velocidade da marcha (VM), com base em medidas realizadas a um intervalo de nove anos. Métodos Estudo de coorte com idosos (≥65 anos), realizado em 2008-2009 (linha de base) e 2016-2017 (seguimento) em Campinas/SP e Ermelino Matarazzo/SP, Brasil. Foram aferidas medidas de peso corporal, estatura, circunferência da cintura (CC) e do quadril (CQ), usadas para obter os indicadores: índice de massa corporal (IMC), razão cintura-estatura (RCE), razão cintura-quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C). Os testes T e de Wilcoxon para amostras pareadas foram usados para estimar as diferenças. Resultados Foram analisadas informações de 537 idosos (70,0% mulheres) com idade média de 72,2 anos na linha de base e 80,7 anos no seguimento. Após nove anos, os homens apresentaram reduções significativas do peso corporal, estatura e IMC, e aumento do Índice C. Nas mulheres, observou-se declínio do peso, estatura e IMC, e elevação da CC, CQ, RCE, RCQ e Índice C. Observaram-se variações percentuais de: -3,89% (peso), -0,36% (estatura), -4,18% (IMC) e +2,27% (Índice C) nos homens; -2,95% (peso), -0,65% (estatura), -0,73% (IMC), +3,33% (CC), +1,59% (CQ), +3,45% (RCE), +2,27% (RCQ) e +4,76% (Índice C) nas mulheres. O excesso de peso associou-se com maiores chances de estabilidade e de novos casos de menor VM no seguimento. Conclusão Foram identificadas mudanças no peso, estatura, IMC, nos indicadores de obesidade abdominal, especialmente nas mulheres, e associação entre excesso de peso e menor VM.


Abstract Objective To characterize changes in anthropometric indicators in older adults and investigate whether being overweight was associated with lower gait speed (GS), based on measurements taken at an interval of nine years. Methods Cohort study with older adults (≥65 years), conducted in 2008-2009 (baseline) and 2016-2017 (follow-up) in the city of Campinas/SP and in Ermelino Matarazzo/SP, Brazil. Body weight, height, waist circumference (WC) and hip (HC) measurements were taken and used to determine the following indicators: body mass index (BMI), waist-to-height ratio (WHtR), waist-to-hip ratio (WHR) and conicity index (C index). The T and Wilcoxon tests for paired samples were used to estimate the differences. Results Information from 537 older adults (70.0% women) with a mean age of 72.2 years at baseline and 80.7 years at follow-up were analyzed. After nine years, the men showed significant decreases in weight, height and BMI, and an increase in the C index. In women, decreases in weight, height and BMI, and increases in WC, HC, WHtR, WHR and C index were observed. The percentage variations observed were: -3.89% (weight), -0.36% (height), -4.18% (BMI) and +2.27% (C index) among men; -2.95% (weight), -0.65% (height), -0.73% (BMI), +3.33% (WC), +1.59% (HC), +3.45% (WHtR), +2.27% (WHR) and +4.76% (C-Index) among women. Being overweight was associated with greater odds ratio of stability and new cases of lower GS at follow-up. Conclusion Changes were identified in weight, height, BMI, and indicators of abdominal obesity, especially in women, together with an association between being overweight and lower GS.

13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(12): 6153-6164, Dez. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350512

ABSTRACT

Resumo O artigo tem por objetivos estimar o risco de óbito segundo características sociodemográficas, doenças crônicas, fragilidade, capacidade funcional e participação social em idosos e verificar, para as variáveis de estado de saúde e participação social, o tempo mediano de ocorrência do óbito. Estudo longitudinal retrospectivo com idosos (≥65 anos), realizado em 2008-09 e 2016-17 em Campinas-SP e Ermelino Matarazzo-SP. Realizaram-se entrevistas face a face em centros de convivência e nos domicílios. Estimou-se a incidência acumulada de óbito e associações com as variáveis preditoras foram analisadas pela regressão múltipla de Poisson. O método de Kaplan-Meier e o teste de Log-rank foram utilizados. Dos 741 idosos localizados no seguimento, 192 faleceram. Observou-se maior incidência de óbito nos mais idosos, nos que relataram doença do coração e nos dependentes para realização de atividades instrumentais da vida diária. Verificou-se menor incidência de óbito nas mulheres, no estrato com maior renda e nos que realizavam três ou mais atividades relacionadas à inserção social. Não se observaram diferenças nos tempos medianos de sobrevida. Os preditores de mortalidade podem contribuir para ampliar o conhecimento sobre as singularidades do processo de envelhecimento.


Abstract This article aims to estimate the risk of death according to sociodemographic characteristics, chronic diseases, frailty, functional capacity, and social participation in older people as well as determine the median time of death in relation to health status and social participation. A retrospective longitudinal study was conducted with older people (≥65 years) in 2008-09 and 2016-17 in the city of Campinas and the subdistrict of Ermelino Matarazzo in the city of São Paulo. Face-to-face interviews were conducted at community centers and the participants' homes. The cumulative incidence of death was estimated and associations with the predictor variables were analyzed using Poisson multiple regression. The Kaplan-Meier method and the log-rank test were also used. Among the 741 individuals located at follow-up, 192 had deceased. The incidence of death was higher among those who reported having heart disease and those who were dependent on others regarding the performance of instrumental activities of daily living. The incidence of death was lower among women, individuals in the highest income stratum, and those who performed three or more activities related to social inclusion. No differences in median survival times were found. Predictors of mortality can contribute to broadening knowledge on the singularities of the aging process.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Activities of Daily Living , Independent Living , Brazil/epidemiology , Health Status , Retrospective Studies , Longitudinal Studies
14.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(2): 201-208, set.-out. 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1345667

ABSTRACT

Resumo Introdução A leptospirose figura na lista de doenças de notificação compulsória no Brasil. Objetivo Avaliar o sistema de vigilância epidemiológica da leptospirose no município de Campinas, São Paulo, no período de 2007-2014. Método Foi realizado um estudo de prevalência dos casos de leptospirose no sistema de vigilância epidemiológica. Foram analisados 2.949 casos notificados, considerando-se os atributos do Updated Guidelines for Evaluating Public Health Surveillance Systems e os parâmetros propostos por Souza et al. (2010) ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. Foram analisados os seguintes atributos: completude, aceitabilidade, sensibilidade, valor preditivo positivo, representatividade e oportunidade. Resultados A completude foi boa (94,1%); a aceitabilidade foi de 68,3%; o valor preditivo positivo foi de 10,7%; a representatividade foi de 98,4%; e a oportunidade ocorreu em 71,4% dos casos. Conclusão É possível concluir que o sistema de vigilância epidemiológica para a leptospirose em Campinas teve uma completude aceitável e bom percentual de suspeição da doença. Foram observados atraso na notificação e na investigação dos casos e precária integração entre os sistemas de informações. A avaliação do sistema de vigilância traz informações importantes para a organização dos serviços de saúde e deve fazer parte da rotina das ações previstas no sistema. Este trabalho pode ser usado como modelo para a avaliação de sistemas de informação de outras doenças de notificação compulsória.


Abstract Background Leptospirosis is included in the list of diseases of compulsory notification in Brazil. Objective To evaluate the leptospirosis epidemiological surveillance system in the municipality of Campinas, state of São Paulo, Brazil, between 2007 and 2014. Method A study on the prevalence of leptospirosis cases was carried out in the epidemiological surveillance system. A total of 2949 reported cases were analyzed considering the attributes of the Updated Guidelines for Evaluating Public Health Surveillance Systems and the parameters proposed by Souza et al. (2010) for the National Epidemiological Surveillance System. The following attributes were assessed: completeness, acceptability, sensitivity, positive predictive value, representativeness, and timeliness. Results The following percentages were found for the respective attributes: completeness (94.1%), acceptability (68.3%), positive predictive value (10.7%), representativeness (98.4%) and timeliness (71.4%). Conclusion The leptospirosis epidemiological surveillance system in Campinas presented acceptable completeness and good positive predictive value of disease suspicion. Delays in the notification and investigation of cases and poor integration between the information systems were observed. The evaluation of the surveillance system provides important information for the organization of health services and should be part of the routine of actions provided for in the system. This study can be used as a model to evaluate information systems of other noticeable diseases.

15.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(2): 246-250, set.-out. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1345672

ABSTRACT

Resumo Introdução O baixo peso em idosos se relaciona a vários comportamentos e condições de saúde, e sua prevalência é pouco disponível na literatura. Os diferentes pontos de corte, usualmente utilizados, assim como a definição etária dessa população, dificultam comparações. Objetivo Estimar as prevalências de baixo peso para todas as capitais brasileiras, Distrito Federal e regiões, considerando-se diferentes recortes de idade e pontos de corte para o Índice de Massa Corporal (IMC). Método Foram utilizados os dados do inquérito telefônico Vigitel de 2015 para idosos com idade ≥ 60 anos (n = 18.726) e ≥ 65 anos (n = 13.349). Foram estimadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95% para valores de IMC < 18,5 kg/m2, ≤ 22,0 kg/m2 e ≤ 23,0 kg/m2. Resultados Para os idosos com idade ≥ 60 anos, as prevalências de baixo peso para os pontos de corte < 18,5 kg/m2, ≤ 22,0 kg/m2 e ≤ 23,0 kg/m2 foram de 2,6%, 14,7% e 21,7%, respectivamente. Entre aqueles com idade ≥ 65 anos, as prevalências foram de 3,5%, 16,1% e 22,9%, respectivamente, para os referidos pontos de corte. Conclusão As prevalências de baixo peso foram similares por recorte etário, independentemente do critério considerado. No entanto, elas divergiram de forma importante, a depender do ponto de corte utilizado para a classificação do IMC.


Abstract Background Underweight in the older adults is associated with various behaviors and health conditions, and information on its prevalence is little available in the literature. The different cutoff points used as well as the age definition of this population make comparisons difficult. Objective To estimate the prevalence of underweight in older adults for all Brazilian state capitals, the Federal District, and regions considering different age groups and cutoff points for Body Mass Index (BMI). Method We used data from the Vigitel Brasil 2015 telephone survey for older adults aged ≥60 (n=18,726) and ≥65 years (n=13,349). We estimated the prevalence rates and respective 95% confidence intervals (95% CI) for BMI values <18.5, ≤22.0 and ≤23.0 kg/m2. Results For Brazilian older adults aged ≥60 years, the underweight prevalence rates for cutoff points <18.5, ≤22.0 and ≤23.0 kg/m2 were 2.6, 14.7 and 21.7%, respectively. Among those aged ≥65 years, prevalence rates of 3.5, 16.1 and 22.9% were observed for these cutoff points. Conclusion The underweight prevalence rates were similar for each age group regardless of the criterion considered; however, they differed significantly depending on the cutoff point used for BMI classification.

16.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 511-519, Apr.-June 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1340652

ABSTRACT

Abstract Objectives: to characterize pregnant women's eating habits and compare them to women of reproductive age, and to analyze the association between pregnancy and eating habits. Methods: a cross-sectional study with 13,108 women aged 18 to 50 years (179 pregnant women), included in the Vigitel 2018 telephone survey. Eating habits were assessed by the frequency of food consumption considered as food quality markers and by food eaten in previous day. NOVA classification was used to categorize food into: natural/minimally processed, and ultra-processed food products. The differences were verified by Pearson's Chi-square test and Poisson multiple regression. Results: in pregnant women, we observed lower percentages of natural juice intake (27.5%) and fruit (10.1%) 0-2 times/week, and higher percentages of juice (36.4%) 3-4 times and fruit (74.2%) ≥ 5 times/week compared to non-pregnant women. No differences were detected in the daily frequencies of food intake among the women. The day before the interview, almost 95% of the pregnant women consumed ultra-processed products. Pregnant women reported a lower frequency of soft drink consumption (12.3%) and sauces (7.4%) than non-pregnant women. Conclusion: pregnant women and non-pregnant women had high consumption of ultraprocessed products, highlighting the necessity of interventions, aiming to promote healthy eating.


Resumo Objetivos: caracterizar o hábito alimentar de gestantes e compará-lo ao de mulheres em idade fértil, e analisar a associação entre gestação e hábito alimentar. Métodos: estudo transversal com 13.108 mulheres de 18 a 50 anos (179 gestantes), incluídas no inquérito telefônico Vigitel 2018. O hábito alimentar foi avaliado pela frequência de consumo de alimentos considerados marcadores de qualidade alimentar e por alimentos ingeridos no dia anterior. Utilizou-se a classificação NOVA para categorizar os alimentos em: in natura/minimamente processados e ultraprocessados. As diferenças foram verificadas pelo teste Qui-quadrado de Pearson e regressão múltipla de Poisson. Resultados: nas gestantes, observaram-se menores percentuais de ingestão de suco natural (27,5%) e frutas (10,1%) de 0-2 vezes/semana, e maiores percentuais de suco (36,4%) de 3-4 vezes e frutas (74,2%) ≥5 vezes/semana, comparadas às mulheres não gestantes. Não foram detectadas diferenças nas frequências diárias de ingestão de alimentos entre as mulheres. No dia anterior à entrevista, quase 95% das gestantes consumiram produtos ultraprocessados. As gestantes referiram menor frequência de consumo de refrigerante (12,3%) e molhos (7,4%) do que as não gestantes. Conclusão: as gestantes e as não gestantes apresentaram elevado consumo de produtos ultraprocessados, destacando a necessidade de intervenções voltadas à promoção da alimentação saudável.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Middle Aged , Pregnant Women , Eating , Prenatal Nutrition , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Diet, Healthy/statistics & numerical data , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00043420, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1249409

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar as características das redes de saúde de quatro grandes municípios brasileiros (Campinas, Fortaleza, Porto Alegre e São Paulo) no que diz respeito à prestação de cuidados em saúde mental. Foram usados como desfechos: (i) local de identificação do problema de saúde mental; (ii) atendimento em saúde mental na atenção básica; (iii) assistência farmacêutica em saúde mental; e (iv) reinserção social. Trata-se de um estudo analítico de métodos mistos, de abordagem concomitante e sequencial, conduzido com 10 gestores e 1.642 usuários de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) dos municípios citados. Observou-se a persistência de serviços de alta complexidade, tais como os hospitais, como locais de identificação inicial dos problemas de saúde mental em Campinas (40% dos usuários) e Fortaleza (37%); baixa proporção de tratamento de saúde mental na atenção básica (Fortaleza, 23%); diferenças entre os municípios no que diz respeito à prescrição de medicamentos psicotrópicos na atenção básica (Porto Alegre, 68%; São Paulo, 64%; Campinas, 39%; Fortaleza, 31%), bem como na falta dos medicamentos prescritos (maior em Fortaleza, 58%; menor em Campinas, 28%); e fragilidade em geral na retomada de atividades laborais (menor em São Paulo, 17%; maior em Campinas, 39%), havendo melhores resultados em geral em relação a atividades religiosas e de lazer (maiores em São Paulo, 53% e 56%, respectivamente). É um estudo que contribui para a discussão do panorama brasileiro da assistência à saúde mental, com evidências da persistência de desigualdades no contexto nacional, e aponta lacunas em algumas configurações das redes de saúde mental com potenciais para melhor desempenho e seguimento longitudinal.


This study aimed to assess characteristics of healthcare networks in four large Brazilian cities (Campinas, Fortaleza, Porto Alegre, and São Paulo), in the provision of mental healthcare. The following outcomes were used: (i) place of identification of the mental health problem; (ii) mental healthcare in primary care; (iii) pharmaceutical care in mental health; and (iv) social rehabilitation. This is a mixed-methods study with a concurrent and sequential approach, conducted with 10 administrators and 1,642 users of Centers for Psychosocial Care (CAPS, in Portuguese) in the four cities. The study showed the persistence of high-complexity services such as hospitals as the site for initial identification of mental health problems in Campinas (40% of users) and Fortaleza (37%); low proportion of mental health treatment in primary care (Fortaleza, 23%); differences between cities in psychotropic medication prescription in primary care (Porto Alegre, 68%; São Paulo, 64%; Campinas, 39%; Fortaleza, 31%) and in shortages of prescribed medication (higher in Fortaleza, 58%; lower in Campinas, 28%); and overall frailty in enabling return to work (lower in São Paulo, 17%; higher in Campinas, 39%), with better overall results regarding religion and leisure activities (higher in São Paulo, 53% and 56%, respectively). The study contributes to the discussion of the Brazilian scenario of mental healthcare, with evidence of persistent inequalities in the national context, pointing to gaps in some mental healthcare network configurations with the potential for better performance and longitudinal follow-up.


El objetivo de este estudio fue evaluar características de las redes de salud en cuatro grandes municipios brasileños (Campinas, Fortaleza, Porto Alegre y São Paulo), en lo que se refiere prestación de cuidados en salud mental. Se utilizaron como resultados: (i) lugar de identificación del problema de salud mental; (ii) atención en salud mental en la atención básica; (iii) asistencia farmacéutica en salud mental; y (iv) reinserción social. Se trata de un estudio analítico con métodos mixtos, de enfoque concomitante y secuencial, realizado con 10 gestores y 1.642 usuarios de Centros de Atención Psicosocial (CAPS) de los municipios citados. Se observó la persistencia de servicios de alta complejidad, tales como hospitales, respecto al lugar de identificación inicial del problema de salud mental en Campinas (40% de los usuarios) y Fortaleza (37%); baja proporción de tratamiento de salud mental en la atención básica (Fortaleza, 23%); hubo diferencias entre los municipios en lo que se refiere a la prescripción de medicamentos psicotrópicos en la atención básica (Porto Alegre, 68%; São Paulo, 64%; Campinas, 39%; Fortaleza, 31%), así como en la falta de medicamentos prescritos (mayor en Fortaleza, 58%; menor en Campinas, 28%); y fragilidad en general en el retorno al trabajo (menor en São Paulo, 17%; mayor en Campinas, 39%), existiendo mejores resultados en general, en relación con la religión y ocio (mayores en São Paulo, 53% y 56%, respectivamente). Se trata de un estudio que contribuye a la discusión del panorama brasileño de la asistencia en salud mental, con evidencias de la persistencia de desigualdades en el contexto nacional, además apunta lagunas en algunas configuraciones de las redes de salud mental con potencial para un mejor desempeño y seguimiento longitudinal.


Subject(s)
Humans , Delivery of Health Care , Mental Health Services , Primary Health Care , Brazil , Cities
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 4, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1289976

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To report the main results of studies on prejudice, stereotyping, and age-based discrimination (ageism) in the context of the COVID-19 pandemic. METHODS This is an integrative review of the literature on ageism in the context of the COVID-19 pandemic, conducted between May and June 2020, with data collected from the following databases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (Thompson Reuters), Scopus (Elsevier Science), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) and Scientific Eletronic Library Online (SciELO). RESULTS Twenty-one publications addressing ageism during the pandemics, its origins, consequences, and ethical and political implications were analyzed. All publications were theoretical with a critical/reflexive approach, being 90,5% opinion articles (n = 19) and 9,5% research (n = 2). The main findings indicate criticisms regarding resources allocation and intensive care based exclusively on age. The results also highlight the impacts of social isolation, the use of technologies and social media, and intergenerational relationships within the COVID-19 scenario. CONCLUSION According to most publications, although ageism has always been present, it became more evident during the COVID-19 pandemic as a form of discrimination against older adults. "Ageist" discourses may exert a negative influence in older adults' lives, causing severe social and psychological impacts.


RESUMO OBJETIVO Descrever os principais resultados de estudos sobre preconceito, estereotipia e discriminação relacionados à idade (ageismo) no contexto da pandemia da covid-19. MÉTODOS Trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre o ageismo no contexto da pandemia da covid-19, realizada entre maio e junho de 2020, a partir das seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (Thompson Reuters), Scopus (Elsevier Science), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). RESULTADOS Foram analisadas 21 publicações que discorreram sobre o ageismo durante a pandemia, suas origens, consequências e implicações ético-políticas. As publicações identificadas são de natureza teórica com abordagem crítico-reflexiva, sendo 90,5% artigos opinativos (n = 19) e 9,5% de pesquisa (n = 2). Os principais resultados encontrados apontam críticas em relação à destinação de recursos e cuidados intensivos baseados exclusivamente no critério etário. São também apontados os impactos do isolamento social, o uso das tecnologias e mídias sociais e as relações intergeracionais no cenário da covid-19. CONCLUSÃO A maioria das publicações indicam que o ageismo sempre esteve presente, mas tornou-se mais evidente durante a pandemia da covid-19 como forma de discriminação contra idosos. Ressalta-se que discursos "ageistas" podem influenciar negativamente na vida dos idosos e causar impactos sociais e psicológicos prejudiciais.


Subject(s)
Humans , Aged , Ageism , COVID-19 , Brazil , Pandemics , SARS-CoV-2
19.
Rev. Nutr. (Online) ; 34: e200127, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1351571

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives To estimate the frequency of food insecurity in households with and without children/adolescents; compare food expenses, sugar and soft drinks consumption in these households; and to analyze the relationship between food insecurity and demographic/socioeconomic variables with food expenses, and sugar and soft drinks consumption in households with and without children/adolescents. Methods Cross-sectional study with 628 households in Campinas, SP, Brazil. Food insecurity was estimated by the Brazilian Household Food Insecurity Measurement Scale. The dependent variables were the proportion of food expenses, and consumption of sugar and soft drinks; and the independent ones included food security/insecurity condition, monthly family income, gender, age and education of the household head. Results The frequency of food insecurity was higher in households with children/adolescents than in households without minors (41.4% vs. 27.9%). The proportion of food expenses was higher in households with children/adolescents and in all households it was associated with lower family income and, in households with minors, to the presence of a female householder. Soft drinks consumption was higher in households with children/adolescents; and was related to higher income in all households, and to the presence of male householder in households with minors. Sugar consumption in households with children/adolescents was associated with higher income, male gender and education level of the household head (<12 years). In households without children/adolescents, the higher sugar consumption was associated with food insecurity and the household head's education (<8 years). Conclusion In households with children/adolescents there was a greater frequency of food insecurity and a greater commitment of income with food. Food insecurity was associated with increased sugar consumption in households without children/adolescents.


RESUMO Objetivos Estimar a frequência de insegurança alimentar em domicílios com e sem crianças/adolescentes; comparar o gasto com alimentos e o consumo de açúcar e de refrigerante nestes domicílios; e analisar a relação da insegurança alimentar e de variáveis demográficas/socioeconômicas com o gasto com alimentos e com o consumo de açúcar e de refrigerante em domicílios com e sem crianças/adolescentes. Métodos Estudo transversal com 628 domicílios de Campinas, SP, Brasil. A insegurança alimentar foi estimada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. As variáveis dependentes foram proporção de gasto com alimentos e consumo de açúcar e refrigerante; as independentes incluíram condição de segurança/insegurança alimentar, renda familiar mensal, sexo, idade e escolaridade do chefe da família. Resultados A frequência de insegurança alimentar foi maior nos domicílios com crianças/adolescentes do que nos domicílios sem menores (41,4% vs. 27,9%). A proporção de gasto com alimentos foi superior nos domicílios com crianças/adolescentes; em todos esteve associada ao menor rendimento familiar e, nos domicílios com menores, à presença de chefe da família do sexo feminino. O consumo de refrigerante foi maior em domicílios com crianças/adolescentes, relacionou-se à maior renda em todos os domicílios e à presença de chefe da família do sexo masculino em domicílios com menores. O consumo de açúcar nos domicílios com crianças/adolescentes associou-se à maior renda, sexo masculino e escolaridade do chefe <12 anos. Nos domicílios sem crianças/adolescentes, o maior consumo de açúcar esteve associado à insegurança alimentar e à escolaridade do chefe da família <8 anos. Conclusão Nos domicílios com crianças/adolescentes, houve maior frequência de insegurança alimentar e maior comprometimento da renda com a alimentação. A insegurança alimentar associou-se ao aumento do consumo de açúcar em domicílios sem crianças/adolescentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Social Conditions , Carbonated Beverages , Eating , Sugars , Food Supply , Food Insecurity
20.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210014, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351742

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of multimorbidity in long-lived Brazilian individuals (age ≥80 years) and to associated it with the use of health services. Methods: Cross-sectional population-based study with data from the 2019 National Survey of Health (n=6,098). Frequencies of use of services were estimated for older people with multimorbidity and according to sex, health insurance ownership, and self-rated health. The prevalence rates, crude and adjusted prevalence ratios, and the respective 95% confidence intervals were calculated. Results: The average age of the older adults was 85 years and about 62% were women; the prevalence of multimorbidity was 57.1%, higher in women, in those who have health insurance, and who reside in the southern region of the country (p<0.05). In the oldest old with multimorbidity, the use of services in the last 15 days reached 64.6%, and more than 70% were hospitalized in the last year or did not carry out activities in the previous two weeks for health reasons. Differences were observed for the indicators of service use in relation to sex, health insurance ownership, and self-rated health, according to multimorbidity. Conclusion: Indicators for the use of health services were higher in older individuals who have two or more chronic diseases, regardless of sociodemographic conditions and self-rated health, showing the impact of multimorbidity per se in determining the use of services among the oldest old.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de multimorbidade em idosos longevos brasileiros (idade ≥80 anos) e relacioná-la com o uso de serviços de saúde. Métodos: Estudo transversal de base populacional com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (n=6.098). Foram estimadas as frequências de uso de serviços nos idosos com multimorbidade e segundo sexo, posse de plano de saúde médico e autoavaliação de saúde. Calcularam-se as prevalências e razões de prevalência brutas e ajustadas e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A média de idade dos idosos foi de 85 anos e cerca de 62% eram mulheres; a prevalência de multimorbidade foi de 57,1%, maior nas mulheres, naqueles com plano de saúde e nos residentes na região Sul do país (p<0,05). Nos muito idosos com multimorbidade, o uso de serviços nos últimos 15 dias alcançou 64,6%, e mais de 70% estiveram internados no último ano ou deixaram de realizar atividades nas duas semanas anteriores por motivo de saúde. Observaram-se diferenças para os indicadores de uso de serviços em relação ao sexo, posse de plano de saúde médico e autoavaliação de saúde, segundo multimorbidade. Conclusão: Os indicadores de uso de serviços de saúde foram mais elevados nos idosos que acumulavam duas ou mais doenças crônicas, independentemente das condições sociodemográficas e da autoavaliação de saúde, o que denota o impacto da multimorbidade per se na determinação do uso de serviços entre os idosos mais velhos.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Aged, 80 and over , Multimorbidity , Health Services , Brazil/epidemiology , Chronic Disease , Prevalence , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL